Brunna Letycia Leonel, 24 anos, foi encontrada morta após desaparecer por uma semana em Juiz de Fora, Minas Gerais. O laudo pericial revela que a jovem foi asfixiada até a morte. A Polícia Civil afirmou que o crime teria ocorrido após uma discussão motivada por ciúmes.

Os suspeitos do crime, Herick Dornelas e Renata Sant’Ana, foram presos e vão responder por homicídio duplamente qualificado segundo o delegado Samuel Neri. Agora o inquérito segue para a análise da Justiça e as informações atualizadas foram divulgadas pela polícia em 5 de abril.

Defesas dos acusados

A defesa de Renata Alexandre Sant’Ana, representada pelo advogado Bruno Magalhães Batista, emitiu uma nota na qual repudia a denúncia, alegando que a denunciada não teria outra reação senão permanecer em silêncio diante das constantes ameaças feitas pelo companheiro na época.

Herick Dornelas é atendido pela Defensoria Pública, que só se pronuncia pelos autos. Ambos os acusados permanecem presos atualmente.

Detalhes chocantes do crime

Brunna Letycia foi vista pela última vez na noite de 2 de janeiro, entrando em um veículo branco em frente à casa onde morava em Juiz de Fora. Pouco tempo depois, câmeras de segurança a registraram entrando em um prédio no bairro Previdenciários.

Os amigos de Brunna registraram o caso inicialmente como desaparecimento, mas as investigações apontaram para uma suspeita de homicídio. Seu corpo foi encontrado no dia seguinte em uma área de mata no Bairro Milho Branco.

Segundo depoimentos e investigações, após a vítima ser asfixiada na casa do casal, eles colocaram o corpo em uma mala e chamaram um carro por aplicativo. Eles foram até o Bairro Milho Branco, passaram na residência de um parente, pegaram álcool e fósforo e atearam fogo na mala com o corpo de Brunna.

O delegado Samuel Neri informou que o motorista do aplicativo desconhecia o conteúdo da mala. De acordo com o laudo pericial, a jovem foi asfixiada até a morte após uma discussão motivada por ciúme.