A ministra do STF Cármen Lúcia determinou há pouco que a Procuradoria-Geral da República se manifeste a respeito do pedido de investigação sobre a conduta de Jair Bolsonaro no caso do Bolsolão do MEC.

Na semana passada, o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (PT), protocolou notícia-crime ao STF para apurar conduta do presidente da República, após escutas telefônicas indicarem que Bolsonaro avisou o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro sobre a investigação da PF relacionada aos pastores lobistas na pasta.

Milton Ribeiro foi preso na quarta-feira após operação da Polícia Federal, e solto um dia depois.

Na representação, o petista argumenta que “todos os fatos aqui articulados, que resultaram, com o aprofundamento das investigações pela Polícia Federal, nas prisões e outras medidas constritivas autorizadas na data de hoje, demonstram a existência de uma organização criminosa chefiada pelo presidente da República, senhor Jair Messias Bolsonaro, que tinha como operador político o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e como operadores financeiros principais, os Pastores Gilmar Santos e Arilton Moura”.