Candidatos ao governo entram no cheque especial para fechar campanha
Candidatos dos três maiores colégios eleitorais do país — São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais — entraram na última semana de campanha com as contas no vermelho. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que alguns dos nomes...
Candidatos dos três maiores colégios eleitorais do país — São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais — entraram na última semana de campanha com as contas no vermelho. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que alguns dos nomes mais competitivos desses estados contrataram despesas maiores do que os recursos que declararam ter recebido.
O maior deficitário nas contas é Cláudio Castro (PL, na foto), que disputa o o governo do Rio de Janeiro. Até o momento, ele gastou R$ 15,2 milhões na campanha. Sua arrecadação é de R$ 12,6 milhões —um déficit, portanto, de R$ 2,6 milhões.
Já em São Paulo, os “cheques especiais” de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Rodrigo Garcia (PSDB) estão na casa dos R$ 758,4 mil e R$ 488,8 mil, respectivamente.
No caso de Tarcísio, ele já comprometeu R$ 16,3 milhões em sua campanha e recebeu R$ 15,5 milhões. A maior parte das despesas do ex-ministro é com produção de programa de rádio e TV (R$ 9,4 milhões) e serviços advocatícios (R$ 3 milhões).
Já o atual governador paulistano gastou R$ 23,7 milhões e tem em caixa R$ 23,3 milhões. Assim como o seu adversário bolsonarista, a maior parcela dos gastos de Garcia está concentrada na produção de programas de rádio e TV: R$ 5,9 milhões. Em seguida estão gastos com publicidade e materiais impressos: R$ 3,9 milhões.
Em Minas Gerais, o líder nas pesquisas, Romeu Zema (Novo), ultrapassou em R$ 304,8 mil o total que declarou ter recebido. Conhecido pela austeridade fiscal, Zema arrecadou R$ 9,8 milhões e gastou R$ 10,1 milhões até o momento.
Pelo jeito, os candidatos serão obrigados a recorrer a Ciro Gomes para ajudá-los a tirar as campanhas do SPC.
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