Campanhas esperam “mais do mesmo” em debate da Band
As campanhas de Lula e Jair Bolsonaro acreditam que o debate da Band, que será realizado no próximo domingo, vai refletir o tom das campanhas eleitorais e se tornará uma espécie de “mais do mesmo” na disputa pela Presidência da República...
As campanhas de Lula e Jair Bolsonaro acreditam que o debate da Band, que será realizado no próximo domingo, vai refletir o tom das campanhas eleitorais e se tornará uma espécie de “mais do mesmo” na disputa pela Presidência da República.
Os dois candidatos vão se preparar para o primeiro encontro direto no segundo turno apenas no domingo. Bolsonaro pretende intensificar críticas ao petista, associando o ex-presidente à corrupção e a ditaduras na américa latina – como a de Daniel Ortega na Nicarágua.
O presidente da República também pretende deixar claro no debate as diferenças com o petista em relação à agenda de costumes. Temas como aborto e casamento gay serão explorados. Outro flanco petista que a campanha bolsonarista pretende explorar diz respeito à governabilidade em 2023. Com maioria no Congresso, o presidente da República pretende deixar claro que ele teria como governar o país; Lula, não.
Já Lula, segundo apurou este site junto a integrantes a campanha, vai“jogar na defensiva”. Ele repetirá a tática do debate da TV Globo do primeiro turno e não partirá para o ataque. O petista vai apenas responder se for provocado.
O PT já tem um mapeamento de todos os possíveis ataques de Bolsonaro e como responder a todos eles. O petista também pretende lembrar que o atual chefe do Poder Executivo endossou crimes ocorridos durante a ditadura militar e tinha como ídolo o coronel Carlos Alberto Bilhante Ustra.
A ideia do QG petista é trazer para o público o debate de ideias, para obrigar Jair Bolsonaro a sair de sua zona de conforto, que são os ataques. O ex-presidente quer explorar promessas de campanha, principalmente da área econômica, como o projeto de atualização da tabela de imposto de renda e a proposta de quitação de dívidas dos mais pobres, herdado do plano de governo de Ciro Gomes (PDT).
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