Campanha de Bolsonaro tenta “virar a página” após evento com embaixadores
Após a repercussão negativa da reunião de Jair Bolsonaro (PL) com os embaixadores na segunda-feira (18), integrantes da campanha à reeleição do presidente tentam "virar a página" e capitalizar com o "pacote de bondades" do governo...
Após a repercussão negativa da reunião de Jair Bolsonaro (PL) com os embaixadores na segunda-feira (18), integrantes da campanha à reeleição do presidente tentam “virar a página” e capitalizar com o “pacote de bondades” do governo.
Nesta terça-feira (19), a Petrobras anunciou uma redução de R$ 0,20 no preço médio da gasolina vendida nas refinarias. Na semana passada, o Congresso aprovou a PEC que permite ao governo turbinar benefícios sociais, como o Auxílio Brasil, até o final do ano.
Em reunião do comitê de campanha após o encontro de Bolsonaro com diplomatas, a ordem foi evitar declarações sobre o episódio e usar a agenda positiva para embalar a convenção do PL que acontece no domingo (24), no Rio de Janeiro.
Como mostramos, a reunião de Bolsonaro com os embaixadores reiterou os ataques do presidente ao sistema eleitoral brasileiro e aos ministros dos tribunais superiores. O discurso também provocou reações dos presidentes do STF, Luiz Fux, do TSE, Edson Fachin, do Senado, Rodrigo Pacheco, dos procuradores e de presidenciáveis.
Em repúdio ao discurso, a embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou uma nota afirmando que as eleições brasileiras são um “modelo para as nações do hemisfério e do mundo”.
Apesar das críticas às declarações de Bolsonaro sobre o sistema eleitoral, assessores do presidente admitem que ele não abandonará a pauta, mesmo tendo sido alertado sobre o baixo impacto do tema para angariar votos.
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