Caixa alega ‘fortalecimento da democracia’ ao negar acesso a gastos com publicidade
A Caixa afirmou em parecer que a imposição de sigilo sobre gastos com publicidade busca o “fortalecimento da democracia”. Como mostrou a Crusoé, as áreas de patrocínio, crédito e publicidade do banco têm sofrido forte influência do clã Bolsonaro...
A Caixa afirmou em parecer que a imposição de sigilo sobre gastos com publicidade busca o “fortalecimento da democracia”.
Como mostrou a Crusoé, as áreas de patrocínio, crédito e publicidade do banco têm sofrido forte influência do clã Bolsonaro.
No setor de publicidade, o banco passou a destinar milhões de reais a personalidades ligadas ao bolsonarismo, como os apresentadores Luciana Gimenez e Sikêra Júnior, além do cantor Gusttavo Lima.
O parecer do banco justificando o sigilo dos gastos com publicidade foi emitido depois que a Crusoé tentou acessar os valores por meio da Lei de Acesso à Informação.
Como mostrou a Crusoé, a turma de Michelle Bolsonaro também foi beneficiada pela Caixa. A primeira-dama agiu, pessoalmente, para favorecer empresas amigas e adeptas do bolsonarismo no auge da pandemia. Empréstimos foram liberados pelo banco depois que ela falou com o presidente do banco, Pedro Guimarães (foto), e enviou e-mails com uma lista de indicados.
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