Caiado promete ir ao ato de Bolsonaro em São Paulo
Nos bastidores, o goiano busca apoio do ex-presidente para uma eventual candidatura presidencial em 2026
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), confirmou nesta sexta-feira, 16, que pretende ir ao ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no próximo dia 25 em São Paulo. Nos bastidores, o goiano busca apoio do ex-presidente para uma eventual candidatura presidencial em 2026.
“Não é um movimento contra ninguém, como o próprio Bolsonaro fez questão de ressaltar em seu chamamento. Ele quer uma oportunidade para falar ao Brasil e eu estarei ao lado dele”, afirmou Caiado ao jornal O Estado de S. Paulo.
Caiado passou a intensificar os acenos ao ex-presidente de olho em um eventual apoio na disputa presidencial para 2026. Ele está em seu segundo mandato com governador e, segundo seus aliados, pode se viabilizar no campo da direita, caso o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), busque uma reeleição para governo estadual.
“Como aliado político, estarei presente no momento em que o ex-presidente Bolsonaro conclama a população para ouvir seus argumentos”, completou Caiado.
Ato na Paulista
Bolsonaro convocou o ato junto aos seus apoiadores na Avenida Paulista, em São Paulo, depois que investigações da Polícia Federal apontaram um suposto planejamento de golpe de Estado em 2022. Segundo a PF, ele enviou 800 mil reais para um banco com sede nos Estados Unidos para aguardar confortavelmente os desdobramentos do plano golpista formulado por ele e seus aliados mais próximos.
Para tentar mostrar força, Bolsonaro usou as redes sociais nesta sexta-feira e pediu aos apoiadores que não se reúnam em nenhum outro município. Ele descreve com mais detalhes a foto que pretende tirar durante a manifestação.
“Está agendado para o próximo dia 25, domingo, às 3h da tarde, um grande encontro na Paulista. Um movimento sério, disciplinado, pacífico, pelo nosso Estado democrático de direito, pela nossa liberdade”, diz no vídeo, antes de anunciar que iria se dirigir às pessoas que “não podem comparecer, porque moram muito longe, não têm meios, e é plenamente justificado”.
“Eu quero apelar: não façam movimentos em outros municípios, nem de manhã e nem de tarde. Por favor, o movimento é para a Paulista, exclusivo”, disse o ex-presidente. “Colaborem conosco, é uma grande fotografia, um momento ímpar, para mostrarmos para o mundo, de verde e amarelo, sem faixas e sem cartazes, o que nós queremos, que é Deus, pátria, família e liberdade”, completou.
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