BRK diz que abastecimento não deve ser afetado em Maceió com afundamento de bairros
A BRK Ambiental – Região Metropolitana de Maceió S.A. divulgou comunicado oficial nesta segunda-feira, 4, informando que está acompanhando a situação de afundamento do solo no bairro do Mutange...
A BRK Ambiental – Região Metropolitana de Maceió S.A. divulgou comunicado oficial nesta segunda-feira, 4, informando que está acompanhando a situação de afundamento do solo no bairro do Mutange, em conjunto com a Prefeitura Municipal de Maceió, por meio da Defesa Civil, e a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal). A empresa é responsável pelo abastecimento de água na capital alagoana.
Segundo estudos técnicos preliminares e monitoramento diário realizado pela Defesa Civil, a unidade de produção de água localizada na região de Bebedouro, da qual a BRK Ambiental é consumidora, não deverá sofrer impacto material relevante caso ocorra uma movimentação mais acentuada do solo. No comunicado ao mercado, a empresa ressalta ainda que possui um Plano de Contingência pronto para ser implementado em caso de agravamento da situação.
Na sexta-feira, a companhia havia informado que a Casal retomara a operação na Estação de Tratamento de Água (ETA) Cardoso – responsável pela produção de água da região afetada pelo possível colapso da Mina 18 da Braskem. A estação, operada pelo órgão, havia sido paralisada preventivamente na quinta.
De acordo com nota à imprensa, “mesmo que a ETA precise ser desligada de forma definitiva pela Casal, a distribuição de água (etapa de responsabilidade da BRK) da população atendida por ela está garantida: 80% dos bairros serão abastecidos por outros sistemas – construídos por obras realizadas de forma preventiva pela empresa, que trabalha com a possibilidade desse cenário desde a chegada à Região Metropolitana de Maceió; e os outros 20% continuarão sendo atendidos pela concessionária por fontes alternativas“.
A BRK esclareceu, ainda, que não tem relação com a Braskem, responsável pela mineração na região que supostamente causou o afundamento da região. A empresa privada de saneamento faz parte da Brookfield, companhia canadense que chegou ao Brasil em 1899, e atua apenas na gestão dos serviços de água e esgoto, construindo soluções de desenvolvimento em mais de 120 cidades no Brasil.
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