O presidente do Tribunal Superior do Trabalho deveria ser alvo de reclamação ao Conselho Nacional de Justiça.

Em entrevista ao Correio Braziliense, Brito Pereira colocou em dúvida a ética dos magistrados da Justiça do Trabalho que foram convidados a integrar o grupo montado por Paulo Guedes para propor modernização da legislação trabalhista. Magistrados que, enfatize-se, continuam a cumprir as funções pelas quais são pagos.

O presidente do TST não disse, contudo, uma palavra sobre aquela juíza do Rio Grande do Sul que está em licença remunerada para presidir a Associação Juízes para a Democracia — entidade de caráter político-partidário que acredita que o Brasil está sendo “soterrado por uma plutocracia fascista” e também que Lula é um “preso político”.

Brito Pereira tem uma noção particular de ética.