Brigadistas intensificam combate aos incêndios no Pantanal
As equipes de brigadistas estão redobrando seus esforços para combater os incêndios que estão assolando o norte do Pantanal. Segundo o Painel do Fogo do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), foram registrados 71 eventos de fogo nesta quinta-feira, 16.
As equipes de brigadistas estão redobrando seus esforços para combater os incêndios que estão assolando o norte do Pantanal. Segundo o Painel do Fogo do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), foram registrados 71 eventos de fogo nesta quinta-feira, 16.
Para acompanhar de perto o trabalho dos brigadistas, o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Pires, esteve presente na região de Porto Jofre, no município de Poconé (MT). Rodrigo Agostinho, presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), também esteve em Mato Grosso para acompanhar as ações de combate aos incêndios florestais no Pantanal.
O trabalho realizado pelos brigadistas é altamente especializado, porém arriscado e exaustivo. Requer muito cuidado e técnica, pois combater os incêndios significa, acima de tudo, preservar vidas, incluindo a dos próprios brigadistas e das pessoas afetadas. “Estamos totalmente dedicados para que esse combate aconteça da melhor forma possível e que todos voltem em paz para seus lares“, afirmou Pires.
Atualmente, mais de 300 servidores estão engajados no combate aos incêndios no Pantanal, contando com o apoio de quatro aeronaves e veículos especiais para combate a incêndios. O contingente foi reforçado recentemente pelo Ibama e ICMBio.
A expectativa é de que, com o aumento do número de brigadistas, o reforço das aeronaves e o uso de equipamentos adequados, seja possível extinguir esses focos o mais rápido possível. Vale ressaltar que isso não significa o fim da temporada de incêndios, mas ao controlar esses principais focos, acredita-se que a situação fique mais controlada do que nos últimos dias, destaca Pires.
O ICMBio também conta com equipes de veterinários para resgatar rapidamente os animais feridos. É importante lembrar que, nos incêndios ocorridos em 2020 na região, centenas de espécies de animais perderam suas vidas.
Pires disse que os focos de incêndio estão relacionados a fatores naturais, como a seca intensa, altas temperaturas e ventos fortes na região, além da incidência de raios. No dia 21 de outubro, três raios atingiram o Parque Nacional do Pantanal, a Reserva Particular do Patrimônio Natural Dorochê e uma propriedade privada próxima.
Transpantaneira
Na quarta-feira, 15, as chamas chegaram a avançar pela rodovia Transpantaneira, porém foi possível contê-las e evitar que se propagassem pelas residências locais. “Dividimos as equipes e conseguimos segurar o fogo que cruzou a Transpantaneira e proteger as casas“, disse Helder Marques, chefe de operações.
Segundo Marques, a prioridade no momento é proteger as propriedades. “Estamos tentando controlar o incêndio de maneira geral, mas sempre com foco na proteção da comunidade.”
Com informações da Agência Brasil
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