Bretas mantém ações da Furna da Onça baseadas no Coaf
Marcelo Bretas negou hoje dois pedidos para suspender ações penais da Operação Furna da Onça -- que investigou mensalinhos na Alerj -- baseadas em dados do Coaf...
Marcelo Bretas negou hoje dois pedidos para suspender ações penais da Operação Furna da Onça — que investigou mensalinhos na Alerj — baseadas em dados do Coaf.
Considerou que a decisão de julho de Dias Toffoli mandou parar somente investigações do Ministério Público e da polícia abertas com informações do órgão sem prévia autorização judicial — o que não valeria para processos judiciais.
A decisão rejeitou pedidos de Daniel Marcos Barbiratto de Almeida e de Leonardo Mendonça Andrade, ex-assessores legislativos.
“Esclareço que nenhuma das decisões proferidas, mormente na ação penal, teve como fundamento exclusivo o relatório do Coaf. O MPF logrou trazer outros elementos, muitos dos quais obtidos de forma independente do trabalho do Coaf, para corroborar suas alegações e, consequentemente, embasar as decisões”, acrescentou o juiz.
Réu, Daniel Martins é acusado de fazer entregas de dinheiro para o deputado estadual Luiz Martins, de quem era assessor.
Leonardo Mendonça de Andrade, por sua vez, assessorava o deputado Marcos Abrahão, que por meio dele, exercia influência no Detran-RJ, de onde saíam os desvios de contratos superfaturados para pagamento de propina.
Ontem, Gilmar Mendes suspendeu outra ação, sob a condução de Marcelo Bretas, por uso de dados da Receita.
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