“Brasil também tem suas manchas morais não confrontadas”
Em artigo na Crusoé, aberto para não assinantes da revista, o escritor Jerônimo Teixeira traça um paralelo entre o assassinato de crianças numa escola no Texas e o massacre brasileiro mais recente, na favela carioca de Vila Cruzeiro. Depois de ler o linguista e professor da Universidade de Columbia...
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Em artigo na Crusoé, aberto para não assinantes da revista, o escritor Jerônimo Teixeira traça um paralelo entre o assassinato de crianças numa escola no Texas e o massacre brasileiro mais recente, na favela carioca de Vila Cruzeiro.
Depois de ler o linguista e professor da Universidade de Columbia John McWhorter, observador dos problemas raciais americanos, Jerônimo diz que seu texto mudou.
“Pois o que posso dizer do Brasil quando um intelectual americano sensato e respeitável diz que seu país, a primeira república moderna, a potência americana, malogrou? (…).
John McWhorter, negro, sugere em seu artigo que a violência armada é hoje um problema mais grave do que o racismo nos Estados Unidos. Ele não está em absoluto negando que exista racismo: apenas diz que o lugar que esse tema vem ocupando na conversa nacional pode ser superestimado. Seu livro mais recente, Woke Racism, é uma diatribe poderosa contra a esquerda identitária que, no esforço de manter as minorias na condição permanente de vítimas, nega os grandes avanços históricos que os negros vem obtendo desde a segunda metade do século passado. Nem sempre concordo com McWhorter, mas admiro a liberdade com que ele pensa fora dos automatismos que hoje prendem a maior parte dos profissionais da opinião nas caixinhas da esquerda ou da direita.”
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