Brasil no centro do mundo vale R$ 10
O IBGE começou a vender nesta terça-feira, 16, o mapa-múndi que coloca o Brasil no centro do mundo
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) começou a vender nesta terça-feira, 16, o mapa-múndi que coloca o Brasil no centro do mundo.
Disponível para venda no formato A3 (42,0 x 29,7cm), o mapa é comercializado pelo valor de 10 reais, fora o frete, na loja virtual do instituto.
Segundo a entidade chefiada por Márcio Pochmann, ex-presidente da Fundação Perseu Abramo, braço acadêmico do PT, o lançamento do mapa na semana passada foi um “grande sucesso” e, desde então, o IBGE vem recebendo pedidos e consultas sobre a sua disponibilidade.
Em nota, o IBGE informou que planeja oferecer o novo mapa-múndi também em tamanhos ampliados, como A0 (118,9 x 84,1cm) e A1 (84,1 x 59,4cm).
O mapa
O mapa com o Brasil no centro do mundo causa algum desconforto ao primeiro olhar. Como os documentos oficiais do IBGE, ele é perfeitamente exato — a latitude 0º, conhecida como Meridiano de Greenwich, está ligeiramente à direita de onde normalmente a encontramos nos livros de geografia, mas ainda seguindo a norte e sul de onde está a cidade de Londres, seu marco oficial. E, assim como toda representação plana de algo esférico, conta com áreas que acabaram ligeiramente distorcidas e um pouco maior ou menor do que realmente são.
Mas a liberdade poética tem consequências: países como China, Rússia, Filipinas e Austrália acabam cortados em dois, e ocupam extremos do desenho. As Ilhas Falklands aparecem grafadas como Malvinas e declaradas como parte da Argentina, tal como o Itamaraty defende, mas que não é reconhecido pelos seus moradores.
Na rede social X, antigo Twitter, Pochmann defendeu a publicação.
“É um dever do IBGE destacar a importância desta publicação na formação do povo brasileiro. E como o Brasil é visto no mundo”, escreveu. Para ele, mapas “representam a própria face de uma Nação.”
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