“Brasil não era caloteiro”, diz Pauzello, sobre negociações com a Pfizer
Em depoimento à CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello confirmou que esperou 8 dias após a edição de uma Medida Provisória para assinar o contrato de compra de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer...
Em depoimento à CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello confirmou que esperou 8 dias após a edição de uma Medida Provisória para assinar o contrato de compra de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer.
“Durante as discussões com a Pfizer, o prazo era mantido e as negociações eram renovadas. A gente não poderia comprar sem a autorização da lei”, disse Pazuello.
A MP que facilitava a compra de vacinas foi editada pelo governo federal em janeiro e aprovada pelo Congresso no mês seguinte. A primeira versão da Medida Provisória foi editada em dezembro do ano passado. As negociações com a Pfizer começaram em agosto.
“Eu posso informar o lapso temporal da data de autorização [de compra]: foram exatamente oito dias. O prazo entre a autorização da compra, que é a lei, e a contratação: são oito dias”, disse Pazuello.
“Não houve consenso para assinar. O Brasil não tinha amparo legal para aquela proposta. A nossa condição com a Pfizer era que ela flexibilizasse”, alegou Pazuello.
“O Brasil não merecia aquele tratamento. Nós não somos caloteiros”, justificou.
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