Brasil já ultrapassa mais de 7 mil casos de oropouche
O Brasil enfrenta um aumento nos casos de oropouche, com mais de 7000 casos em 21 estados. Prevenção é a chave.
O Brasil já registrou 7.286 casos de oropouche em 21 estados até o dia 28 de julho, de acordo com o Ministério da Saúde. A maioria dos casos foram registrados no Amazonas e em Rondônia. Na última semana, duas mortes pela doença foram confirmadas no país. As vítimas eram mulheres sem comorbidades, com menos de 30 anos, residentes no interior da Bahia. Apresentaram sintomas semelhantes a um quadro grave de dengue. Ainda, um óbito está sob investigação em Santa Catarina para saber se há relação com a doença.
Segundo a pasta, outros nove casos estão sendo apurados pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas para verificar se houve transmissão vertical de oropouche. Dentre esses, cinco evoluíram para óbito fetal, enquanto nos demais houve presença de anomalias congênitas, como a microcefalia.
Oropouche: O Que é e Como Acontece a Transmissão?
O oropouche é um vírus transmitido principalmente por mosquitos e que pode causar uma febre aguda acompanhada de sintomas como dores de cabeça, dor muscular e nas articulações, além de náuseas e vômitos. A doença é semelhante à dengue, Zika e chikungunya, o que pode dificultar a realização do diagnóstico preciso.
O aumento no número de casos tem chamado atenção, especialmente pelas complicações que a doença pode causar. A transmissão vertical, quando o vírus é passado da mãe para o bebê durante a gravidez, é uma das principais preocupações das autoridades de saúde no momento.
Quais São as Medidas de Prevenção e Recomendadas pelo Ministério da Saúde?
No início de julho, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica aos estados e municípios recomendando a intensificação da vigilância em saúde após a confirmação de transmissão vertical do vírus pelo Instituto Evandro Chagas (IEC). O instituto identificou a presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos.
Entre as orientações do Ministério da Saúde, destacam-se:
- Intensificar a vigilância na gestação e o acompanhamento dos bebês de mulheres que tiveram suspeita clínica de dengue, Zika, chikungunya e oropouche;
- Prevenção da proliferação de mosquitos transmissores do vírus;
- Uso de repelentes e proteção contra picadas de mosquito;
- Orientações sobre os sintomas e busca precoce de atendimento médico.
Conclusão: O Que Mais Precisamos Saber?
A situação atual do oropouche no Brasil é grave e demanda atenção tanto das autoridades de saúde quanto da população. A prevenção é o caminho mais eficaz para controlar o surto e deve ser seguida à risca por todos.
Lembre-se de usar repelentes, evitar o acúmulo de água parada e procurar atendimento médico ao menor sinal de sintomas. Unidos, podemos minimizar os impactos do vírus oropouche e proteger a nossa saúde e a de nossas famílias.
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