Bolsonaro mirou no Supremo, mas deu um tiro no pé
A resolução do CNJ que cria um teto de precatórios está pronta desde o início da semana e deveria ter sido editada, mas Alexandre de Mores aconselhou Luiz Fux a esperar o 7 de Setembro. Como O Antagonista revelou, a solução costurada por Bruno Dantas, Fux e Paulo Guedes resolveria o imbróglio envolvendo o pagamento de R$ 89 bilhões em precatórios e desafogaria o governo, diante da crise fiscal...
A resolução do CNJ que cria um teto de precatórios está pronta desde o início da semana e deveria ter sido editada, mas Alexandre de Mores aconselhou Luiz Fux a esperar o 7 de Setembro.
Como O Antagonista revelou, a solução costurada por Bruno Dantas, Fux e Paulo Guedes resolveria o imbróglio envolvendo o pagamento de R$ 89 bilhões em precatórios e desafogaria o governo, diante da crise fiscal.
Moraes disse ao presidente do Supremo que era preciso refletir, uma vez que não haveria sentido em ajudar um presidente da República que ofende ministros e convoca a militância para invadir a Corte.
O relator do inquérito que investiga Jair Bolsonaro por atacar o sistema eleitoral tinha razão. Mais cedo, hoje, Bolsonaro falou em “ultimato” aos dois ministros “que ousam nos desafiar”.
“O Supremo começa a ser renovado. Essas uma ou duas pessoas têm que entender o seu lugar. E o recado de vocês, povo brasileiro, nas ruas, na próxima terça, será um ultimato para essas uma ou duas pessoas. Curvem-se à Constituição, respeitem a nossa liberdade.”
A declaração implodiu de vez a solução para os precatórios via Judiciário.
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