Bolsonaro aproveita ‘reforma ministerial’ para despachar Azevedo e Silva
O Antagonista apurou que Jair Bolsonaro decidiu aproveitar a negociação de uma ampla reforma ministerial com o Centrão para despachar o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, com quem já vinha tendo atritos desde o ano passado...
O Antagonista apurou que Jair Bolsonaro decidiu aproveitar a negociação de uma ampla reforma ministerial com o Centrão para despachar o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, com quem já vinha tendo atritos desde o ano passado.
Azevedo e Silva resistia a demitir o comandante do Exército, general Edson Pujol, que tecia críticas internas à politização das Forças Armadas. Bolsonaro também cobrava do ministro demonstrações públicas de apoio dos comandantes.
Como registramos há pouco, o general Braga Netto deve assumir a Defesa no lugar de Azevedo e Silva, enquanto Luiz Ramos seria deslocado para a Casa Civil e a Secretaria de Governo ficaria com um nome político, provavelmente Ricardo Barros.
Outras mudanças também são esperadas nos ministérios de Meio Ambiente, Justiça e Segurança Pública e até na AGU. Mais cedo, noticiamos a demissão de Ernesto Araújo, que também era uma cobrança do Centrão e que acabou precipitada por um tuíte do chanceler contra a senadora Kátia Abreu.
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