Bolsonaristas cobram soltura de presos em “supergrupos” de WhatsApp
Militantes bolsonaristas voltaram a se mobilizar em “supergrupos” de WhatsApp para cobrar a soltura dos presos após as invasões das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro...
Militantes bolsonaristas voltaram a se mobilizar em “supergrupos” de WhatsApp para cobrar a soltura dos presos após as invasões das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.
Segundo levantamento feito pelo Laboratório de Pesquisa em Comunicação, Culturas Políticas e Economia da Colaboração da Universidade Federal Fluminense, Colab/UFF, publicado pelo Estadão, os disparos de mensagens ganharam força em fevereiro.
Com o recurso Comunidades do WhatsApp, o alcance dos grupos passou de 256 para 5 mil pessoas.
Entre 31 de outubro e 15 de fevereiro, o laboratório de pesquisa coletou 141 mil mensagens de 15 grupos de WhatsApp ligados a cinco diferentes comunidades.
Como publicou o jornal, as mensagens postadas nos supergrupos tratam os bolsonaristas detidos em Brasília como “presos políticos”.
“Não dá para ficar na inércia com o que está acontecendo com nossos irmãos que estão sofrendo porque tentaram nos ajudar. Nossos guerreiros precisam de nós”, diz o texto.
Em um vídeo, manifestantes pedem a soltura dos “inocentes” presos em Brasília e a instauração de uma CPMI para responsabilizar o ministro da Justiça, Flávio Dino, por ter supostamente facilitado a invasão dos prédios dos Três Poderes.
Outra mensagem convoca manifestantes para um ato em abril, a favor do voto impresso.
“Não dá para determinar se as convocações são, de fato, uma convocação, ou se testam a reação das pessoas para ver o que cola e o que não cola, o que tem ou não aderência. É uma espécie de tentativa e erro”, disse o pesquisador da UFF Viktor Chagas ao jornal.
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