Bolsonarista “ativa nas redes” pede para não ser investigada no STF, mas tem HC negado
O ministro do STF Luiz Edson Fachin negou pedido de uma advogada bolsonarista para não ser incluída no inquérito das fake news. Ela não tem nada a ver com a história, não é investigada e nem foi relacionada a nada do inquérito, mas disse ter medo de ser tratada como suspeita porque apoia Bolsonaro...
O ministro do STF Luiz Edson Fachin negou pedido de uma advogada bolsonarista para não ser incluída no inquérito das fake news. Ela não tem nada a ver com a história, não é investigada e nem foi relacionada a nada do inquérito, mas disse ter medo de ser tratada como suspeita porque apoia Bolsonaro.
Em Habeas Corpus, a advogada disse ter “fundado receio” de ser incluída nas investigações, que correm no próprio STF, por ter “ativa atuação em redes sociais, em apoio ao sr presidente da República, Jair Messias Bolsonaro”.
No pedido, ela disse que seus medos foram confirmados no dia 27 de maio, quando a Polícia Federal cumpriu diversas diligências de busca e apreensão no inquérito, que é tocado pelo ministro Alexandre de Moraes.
Para ela, aliás, o inquérito é “natimorto”: investiga supostos atos contra o Supremo, mas é tocado pela própria vítima, que depois irá julgá-lo.
O mesmo inquérito foi usado para censurar reportagem da revista Crusoé. Mas a advogada disse no HC que o “crime” dos investigados é ser bolsonarista. E ela não quer ser tratada com suspeita só por apoiar Bolsonaro.
Fachin negou o pedido. Segundo ele, o Habeas Corpus só pode ser usado para violações ou ameaças concretas à liberdade de ir e vir, o que não há no caso.
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