“Bastaria um soldado raso avisar”, que sairíamos, diz presa pelo 8/1
Acusada de ser uma das lideranças do acampamento de manifestantes em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, Ana Priscila Azevedo (foto) afirmou nesta quinta-feira (28) que “bastaria um soldado raso avisar” para que...
Acusada de ser uma das lideranças do acampamento de manifestantes em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, Ana Priscila Azevedo (foto) afirmou nesta quinta-feira (28) que “bastaria um soldado raso avisar” para que a estrutura tivesse sido desmontada.
Em depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara do Distrito Federal, ela disse que, em momento algum, pensou que “ser patriota pudesse vir a ser sinônimo de golpista e que passasse a ser considerado como tipo penal”.
“Confesso que não sabia que estava errando e muito menos poderia imaginar que estava a praticar um crime. Jamais pensei que ao atender ao chamado de militares poderia ser marcada e presa”, afirmou.
“Os acampamentos ficaram montados por tanto tempo e por todo o país sem ninguém falar nada em sentido contrário. Por isso, ousamos pensar que éramos bem-vindos. Bastaria um soldado raso nos avisar que deveríamos sair que teríamos ido embora”, acrescentou.
Ana Priscila foi presa pela Polícia Federal no dia 10 de janeiro, em Luziânia, no Distrito Federal. Apontada como uma das organizadoras da invasão às sedes dos três Poderes, em Brasília, ela administrava um grupo no Telegram chamado de “A queda da Babilônia”, com mais de 35 mil membros.
"Em momento algum pensei que ser patriota pudesse vir a ser sinônimo de golpista e que passasse a ser considerado como tipo penal”, diz Ana Priscila Azevedo, presa por atuar no 8 de janeiro, à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara do DF. pic.twitter.com/nylcYwUJT2
— O Antagonista (@o_antagonista) September 28, 2023
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