Barroso suspende devassa da CPI das Fake News sobre bolsonarista
O ministro Luís Roberto Barroso suspendeu a remessa à CPI das Fake News do histórico de conversas mantidas e páginas acessadas no Facebook e no Twitter por Edson Salomão, chefe de gabinete do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP)...
O ministro Luís Roberto Barroso suspendeu a remessa à CPI das Fake News do histórico de conversas mantidas e páginas acessadas no Facebook e no Twitter por Edson Salomão, chefe de gabinete do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP).
A devassa nas redes foi pedida pelo deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), com base no depoimento de Joice Hasselmann (PSL-SP) à CPI, que acusou o assessor parlamentar de espalhar ofensas na internet contra autoridades.
Barroso considerou que o pedido de acesso aos dados está mal fundamentado, pois não detalha supostas condutas delituosas de Salomão, nem a utilidade de tais dados para o trabalho da CPI.
Os dados pedidos, afirmou, “integram aspectos da intimidade e da vida privada resguardados do acesso e conhecimento de terceiros e do Estado, por força de comandos constitucionais e legais”.
O mais surpreendente, no entanto, é que Edson Salomão também se tornou alvo do inquérito inconstitucional aberto no ano passado por Dias Toffoli para investigar supostas ofensas a ministros do STF.
Em dezembro, ele teve celular e notebook apreendidos pela Polícia Federal, por ordem de Alexandre de Moraes, que conduz a apuração.
A O Antagonista, ele afirmou que busca foi motivada pelo mesmo depoimento de Joice e negou ataques ao STF — disse que apenas compartilhava memes de protesto nas redes.
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