“A bancada evangélica não é um balcão de negócios”, alerta ex-deputado
Sobre o racha entre igrejas na disputa pelo comando da bancada evangélica, O Antagonista ouviu o ex-presidente da frente parlamentar Hidekazu Takayama, que não conseguiu se reeleger no ano passado. "Nunca houve disputa, sempre houve uma espécie de consenso. Acontece que agora há os parlamentares novos...
Sobre o racha entre igrejas na disputa pelo comando da bancada evangélica, O Antagonista ouviu o ex-presidente da frente parlamentar Hidekazu Takayama, que não conseguiu se reeleger no ano passado.
“Nunca houve disputa, sempre houve uma espécie de consenso. Acontece que agora há os parlamentares novos. São vários partidos e várias igrejas. O que eles precisam entender é que a frente parlamentar, que ajudei a constituir, existe para defender os valores cristãos, não para defender igrejas. Não é um balcão de negócios. Sempre tem um ou outro que não compreende isso.”
Takayama, que é pastor da Assembleia de Deus, acrescentou que a bancada — formada também por católicos — precisa se concentrar em continuar defendendo princípios, e não instituições.
“O país estava caminhando para uma esquerda muito radicalizada, que não estava aceitando os valores cristãos. As forças conservadoras deram apoio ao Jair Bolsonaro e a bancada tem que entender a sua função.”
Sobre o vídeo obsceno divulgado por Bolsonaro no Carnaval, o ex-deputado defendeu que o presidente tenha “mais cuidado”.
“Ele pode acabar gerando um efeito contrário, mesmo que esteja imbuído das melhores intenções. O Bolsonaro tem esse jeito peculiar dele, mas não entendeu ainda que está na posição de presidente e, portanto, precisa de mais cuidado.”
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