Azevedo e Silva fala em “logística de guerra” para eleições de 2022
O general Fernando Azevedo e Silva, ex-ministro da Defesa de Jair Bolsonaro, já participou de uma reunião de transição no TSE. Ele vai atuar nos processo eleitoral de 2022 como diretor-geral. Sua indicação para o posto foi uma tentativa de amenizar eventuais...
O general Fernando Azevedo e Silva, ex-ministro da Defesa de Jair Bolsonaro, já participou de uma reunião de transição no TSE. Ele vai atuar nos processo eleitoral de 2022 como diretor-geral.
Sua indicação para o posto foi uma tentativa de amenizar eventuais contestações ao resultado das urnas, incentivadas ao longo do ano pelo próprio presidente.
Azevedo e Silva deixou o Ministério da Defesa em março de 2021, depois que Bolsonaro tentou interferir nas Forças Armadas e os comandantes anunciaram uma saída conjunta. Desde então, o general estava fora dos holofotes.
No TSE, ele será responsável por dar a palavra final sobre aspectos logísticos e tecnológicos das urnas eletrônicas. Em suas primeiras declarações, Azevedo e Silva fez afirmações sobre a efetividade das urnas eletrônicas e apontou a dimensão das eleições de 2022.
“Na reunião estavam [o ministro Luís Roberto] Barroso [atual presidente do TSE], [Edson] Fachin [próximo presidente do TSE, a partir de fevereiro] e Alexandre [de Moraes, ministro do STF que assume a presidência do TSE em agosto]. Fiquei um pouco surpreso. Já sabia da magnitude das eleições de 22, mas a logística é impressionante. É uma logística de guerra”, disse o general, em conversa com representantes do IREE (Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa), transmitida nas redes da entidade na internet na sexta-feira (17).
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