Avião da FAB deixa o RJ para repatriar brasileiros no Líbano
A previsão é que a aeronave, modelo KC-30, retorne com 220 brasileiros que estão em território libanês
O avião da Força Aérea Brasileira (FAB), modelo KC-30, que vai repatriar brasileiros no Líbano, decolou nesta quarta-feira, 2, da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Beirute, capital libanesa.
A aeronave fará uma escala em Lisboa, Portugal, onde ficará de prontidão até que receba autorização para seguir viagem.
Como há questões diplomáticas e de segurança pendentes, não há prazo exato para a ida a Beirute.
A previsão é que o avião da FAB retorne com 220 brasileiros que estão em território libanês.
Itamaraty condena Israel, e silencia sobre Irã
O Itamaraty afirmou na terça-feira, 1º, acompanhar “com grave preocupação” a operação terrestre do Exército israelense no sul do Líbano contra o Hezbollah, instando Israel a “interromper imediatamente” as incursões no país vizinho e os ataques aéreos.
A nota do Ministério das Relações Exteriores, no entanto, não menciona o ataque do Irã, aliado de Lula, a Israel, no qual cerca de 180 mísseis foram lançados contra o território israelense.
“O governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, a realização de operações militares terrestres do exército de Israel no Sul do Líbano, em violação ao direito internacional, à Carta da ONU e a resoluções do Conselho de Segurança. Também deplora a continuidade dos ataques aéreos israelenses a várias regiões do país, que provocaram, desde o passado dia 17, a morte de mais de 1000 pessoas, incluindo 2 adolescentes brasileiros e seus pais, assim como um saldo de milhares de feridos.
Ao reafirmar a defesa do pleno respeito à soberania e à integridade territorial do Líbano, o Brasil insta Israel a interromper imediatamente as incursões terrestres e os ataques aéreos a zonas civis densamente povoadas naquele país.“
Lula, aliado do Irã, ataca Israel
No México, o presidente Lula (PT) voltou a atacar Israel e a criticar o Conselho de Segurança da ONU por não fazer com que o governo de Benjamin Netanyahu “se sente em uma mesa para conversar, ao invés de só saber matar”.
“O que eu lamento profundamente é o comportamento do governo de Israel. Sinceramente, é inexplicável que o Conselho [de Segurança] da ONU não tenha autoridade moral e política de fazer com que Israel se sente em uma mesa para conversar, ao invés de só saber matar“, afirmou.
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