Augusto Aras já defendeu até o MST
Num discurso em 2008 na Câmara, o subprocurador-geral Augusto Aras, um cotados por Jair Bolsonaro para assumir a PGR, fez uma defesa enfática dos movimentos sociais, entre eles o MST...
Num discurso em 2008 na Câmara, o subprocurador-geral Augusto Aras, um dos cotados por Jair Bolsonaro para assumir a PGR, fez uma defesa enfática dos movimentos sociais, entre eles o MST.
Falando em nome da OAB — ele também é advogado — na Comissão de Legislação Participativa, Aras protestava contra a criminalização dos movimentos sociais.
“O MST, como movimento importante da sociedade brasileira, passa a ser, neste momento, alvo da ação, provavelmente, de uns poucos que infelizmente estão na cúpula de um órgão ministerial gaúcho e que representam, sim, uma reação a esse movimento social que trouxe maior politização às comunidades operárias e trabalhadoras”, afirmou, sob aplausos.
Em 2008, o MP do Rio Grande do Sul pediu na Justiça a desocupação de dois acampamentos do MST no estado. Além da prisão de líderes, os promotores disseram que os acampamentos eram “verdadeiras bases operacionais destinadas à prática de crimes e ilícitos civis causadores de enormes prejuízos não apenas aos proprietários da Fazenda Coqueiros, mas a toda sociedade”.
Na audiência de Aras na Câmara, além de sem-terras, estavam presentes quilombolas e indígenas.
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