Auditorias da campanha de Bolsonaro no caso das rádios se manifestam sobre decisão de Moraes
As empresas de auditoria contratadas pela campanha de Jair Bolsonaro (PL) no episódio do suposto boicote a propaganda eleitoral na rádio se manifestaram sobre a decisão do presidente de quarta-feira (26) do TSE, Alexandre de Moraes (foto), em negar apuração do caso...
As empresas de auditoria contratadas pela campanha de Jair Bolsonaro (PL) no episódio do suposto boicote a propaganda eleitoral na rádio se manifestaram sobre a decisão do presidente de quarta-feira (26) do TSE, Alexandre de Moraes (foto), em negar apuração do caso.
Na ação rejeitada, a campanha afirmou ao tribunal que oito emissoras de rádio no Nordeste e no Norte teriam deixado de veicular 730 inserções de propaganda de Bolsonaro.
A Audiency Brasil afirma, em nota, que citou apenas oito emissoras, porque “o objetivo foi apresentar de forma mais resumida, o que estava sendo entregue na sequência das páginas anexada ao processo”, e que “todas as provas necessárias estão disponibilizadas”.
“Seria impossível para um ser humano realizar a checagem, em 24h, das mais de 5mil emissoras monitoradas para a campanha. Procuramos facilitar o processo, citando apenas oito, que foram escolhidas de forma aleatória, permitindo que as partes conseguissem ouvir os áudios e tirar qualquer dúvida sobre a entrega”, acrescentou.
Já a Soundview disse que foi contratada “monitoramento 24×7 de milhares de emissoras de rádio de todo o Brasil, inclusive no interior dos estados com a gravação e submissão da tecnologia proprietária de reconhecimento de áudio, que consegue em tempo real, gerar relatórios com datas e horários exatos de inserções em cada emissora de rádio indexada”.
A empresa ainda apresentou uma lista de seus clientes, que inclui o Ministério da Saúde, o BB, a Caixa e a Secom, esta última também nos governos de Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT).
Nas eleições de 2018, a Soundview atendeu à campanha da ex-presidente ao Senado por Minas Gerais.
Em sua decisão na quarta, Moraes disse que que a responsabilidade de fiscalização sobre eventuais problemas na exibição dos programas eleitorais cabe às campanhas eleitorais, não ao Tribunal.
Outro argumento do magistrado é que o material auditado pela campanha de Jair Bolsonaro foi o das plataformas de streaming, cuja programação não necessariamente é igual à da transmissão convencional.
Leia abaixo a íntegra das manifestações
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)