Auditores pressionam Haddad com atraso na entrega de bagagens em aeroportos
Operação dos auditores da Receita provocou filas de passageiros em aeroportos como o de Brasília e o de Manaus durante todo o dia
Em greve há mais de dois meses, auditores da Receita Federal realizam nesta terça-feira a chamada operação-padrão em ao menos 10 aeroportos do Brasil. A medida é uma forma de o sindicato da categoria, o Sindifisco Nacional, ampliar a pressão contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Com a operação, os auditores estão fazendo “fiscalizações minuciosas de bagagem, com apoio de equipes de repressão e cães de faro”. A ação provocou filas de passageiros em aeroportos como o de Brasília e o de Manaus durante todo o dia.
“Os auditores não descartam a possibilidade de que mais operações desse tipo sejam deflagradas em breve”, diz comunicado do Sindifisco.
Veja a lista de aeroportos atingidos pela operação
- Aeroporto Internacional de Guarulhos;
- Aeroporto Internacional de Brasília;
- Aeroporto Internacional Tom Jobim – Galeão;
- Aeroporto Internacional de Confins;
- Aeroporto Internacional de Viracopos;
- Aeroporto Internacional do Recife;
- Aeroporto Internacional de Fortaleza;
- Aeroporto Internacional Salgado Filho (Porto Alegre);
- Aeroporto de João Pessoa;
- Aeroporto de Corumbá – Posto Esdras, fronteira com a Bolívia; e
- Aeroporto de Salvador
Greve dos auditores
A medida é mais um ato da categoria para pressionar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Os servidores do Fisco reivindicam o “cumprimento integral” do plano de aplicação do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf).
Os servidores solicitaram um encontro com o chefe da pasta em 18 de janeiro, mas até o momento não houve resposta. O Antagonista procurou o Ministério da Fazenda, mas a pasta disse que “não iria se manifestar”.
Em dezembro do ano passado, a categoria se reuniu com Haddad e o secretário-especial da Receita, Robinson Barreirinha. Na ocasião, o governo manteve a proposta de pagamento de bônus para 2024, com teto de 4,5 mil reais para o primeiro semestre e de 5 mil reais para o segundo.
A oferta de remuneração, no entanto, foi rejeitada por 95% da categoria durante assembleia.
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