Auditor aloprado chega ao Senado; o que ele precisa esclarecer
Acaba de chegar ao Senado o auditor do TCU Alexandre Marques, que forjou documento falando em supernotificações de óbitos na pandemia. Ele poderá ficar em silêncio, mas os senadores precisam pressioná-lo a revelar os bastidores da entrega do relatório a Jair Bolsonaro...
Acaba de chegar ao Senado o auditor do TCU Alexandre Marques, que forjou documento falando em supernotificações de óbitos na pandemia. Ele poderá ficar em silêncio, mas os senadores precisam pressioná-lo a revelar os bastidores da entrega do relatório a Jair Bolsonaro.
Conforme revelou Crusoé, o documento usado como discurso político pelo presidente foi inserido num sistema interno dos servidores da corte às 18h39 do domingo, 6, horas antes de Bolsonaro alardear a apoiadores ter o material em mãos.
Segundo Sérgio Pardellas, “é fundamental que a CPI reconstitua o que ocorreu entre as 18h39 de domingo, 6, ou seja, o momento em que o auditor agora afastado do TCU inseriu o texto de sua autoria num sistema interno de auditores do tribunal, e a manhã de segunda-feira, 7, quando Bolsonaro reconheceu ter remetido o ‘relatório paralelo’ a seus amigos na imprensa, para ser publicado ‘à tarde’. É preciso saber, sobretudo, se Alexandre Silva Marques obedeceu ordens. Ou se ao menos Bolsonaro sabia que estava recebendo e repassando a terceiros o produto de um crime cometido pelo auditor, o que pode fazê-lo incorrer em crime de responsabilidade.”
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