A associação dos camaradas de Favreto
Em sua conversa de 2017 com o desembargador Rogério Favreto, que tentou soltar Lula no domingo, o militante petista Luís Nassif, referindo-se a Dilma Rousseff, afirmou que “a Lava Jato teve um papel central para derrubar uma presidente da República” e questionou se “há uma autocrítica no...
Em sua conversa de 2017 com o desembargador Rogério Favreto, que tentou soltar Lula no domingo, o militante petista Luís Nassif, referindo-se a Dilma Rousseff, afirmou que “a Lava Jato teve um papel central para derrubar uma presidente da República” e questionou se “há uma autocrítica no Ministério Público sobre as consequências de atropelar o voto popular e as normais constitucionais”.
Em sua resposta, Favreto consentiu com as premissas partidárias da pergunta.
“Eu acredito que ainda é muito tímida a consciência interna. Mas existem muitos colegas na magistratura e também no Ministério Público que estão preocupados com isso e estão debatendo. Nesses dias promovemos um debate aqui em Porto Alegre, muito significativo, pela Associação dos Juízes para a Democracia, a AJD, justamente preocupados. Porque a nossa sensibilização social, do julgador e dos demais agentes, é com o que acontece na sociedade de forma concreta, com os movimentos sociais, com as questões do Direito que envolvem compreender a realidade, ao invés de estarmos seduzidos por essas questões mais midiáticas de alguns setores.”
Dá para entender por que, no domingo, a AJD divulgou nota em que defendia a independência funcional de Favreto, atacava o juiz Sergio Moro pela reação e afirmava que a autoridade policial devia cumprir de imediato a decisão do desembargador plantonista de soltar Lula.
Tudo assim “muito significativo”.
“[Favreto] deu causa à insegurança e confundiu a população brasileira”
As manobras retóricas do desembargador que mandou soltar Lula
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