“Assinei”
A venda de portarias do governo de Dilma Rousseff está sendo investigado pela PF.Mensagens interceptadas na Acrônimo, obtidas pelo Estadão, indicam que o grupo automotivo CAOA pagou propina ao tesoureiro clandestino de Fernando Pimentel, o Bené, em troca de incentivos fiscais.Fernando Pimentel teria participado pessoalmente da negociação dos ajustes, que ocorreram na gestão de seu pau-mandado, Mauro Borges, à frente do ministério do Desenvolvimento...
A venda de portarias do governo de Dilma Rousseff está sendo investigado pela PF.
Mensagens interceptadas na Acrônimo, obtidas pelo Estadão, indicam que o grupo automotivo CAOA pagou propina ao tesoureiro clandestino de Fernando Pimentel, o Bené, em troca de incentivos fiscais.
Fernando Pimentel teria participado pessoalmente da negociação dos ajustes, que ocorreram na gestão de seu pau-mandado, Mauro Borges, à frente do ministério do Desenvolvimento.
As mensagens, de fevereiro de 2014, revelam conversas de Bené com Mauro Borges e o dono da CAOA, Antônio dos Santos Maciel Neto.
Maciel escreveu a Bené:
“É um processo único da empresa toda. Tudo deve estar concluído às 16h”.
Bené respondeu:
“Hoje a gente mata isso. Meu amigo está hoje em BSB e vai ver isso de perto”.
Para a PF, Bené se referia a Fernando Pimentel.
Em seguida, Bené garantiu ao dono da CAOA:
“Agora à noite estive com o substituto dele. Amanhã tudo vai se resolver”.
As mensagens demonstram que, de fato, tudo se resolveu.
Bené, depois de receber as mensagens do dono da CAOA, pediu ao ministro Mauro Borges:
“Se você puder botar para andar aquele assunto que te falei ontem. ABS”.
O ministro respondeu:
“OK”.
E, algumas horas mais tarde, avisou:
“Assinei”.
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