Assassinato de galerista americano no Rio foi encomendado por ex-marido
Saiba mais sobre o assassinato de um galerista americano no Rio que chocou o mundo da arte
O cubano Alejandro Triana Prevez, de 30 anos, envolvido na morte do galerista americano Brent Sikkema no Rio de Janeiro, revela novos detalhes sobre o crime em seu depoimento à Polícia Civil. Prevez sugere que a morte de Sikkema foi ordenada por Daniel Sikkema, ex-marido da vítima.
Fontes policiais confirmaram a informação à CNN, alegando que o crime pode ter sido provocado por questões financeiras relativas a disputas imobiliárias em Cuba entre Sikkema e seu ex-cônjuge.
Promessa de pagamento
Prevez afirmou que receberia US$ 200 mil para executar o assassinato e alegou ter obtido o acesso ao imóvel da vítima através do ex-marido. A Polícia Civil do Rio de Janeiro agora busca a prisão de Daniel Sikkema, que supostamente está em Nova York e é um cidadão cubano naturalizado americano. A viabilidade desta acção depende da aprovação da Justiça dos Estados Unidos.
Desdobramentos da investigação
Em nota oficial, a Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou ter concluído o inquérito na quarta-feira (7) e indicia o autor do homicídio junto com o ex-marido da vítima, considerado o mentor e principal beneficiário do crime. O caso foi encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) para processo penal dos dois envolvidos.
Suspeito colabora com as investigações
Durante um interrogatório conduzido pela Delegacia de Homicídios no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro, Alejandro forneceu novas informações sobre o crime. O advogado que representa Prevez declarou que seu cliente foi colaborativo e que as novas informações podem direcionar as investigações e ajudar a solucionar o caso.
O crime
O americano Brent Sikkema foi encontrado morto em sua casa no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio de Janeiro, em 15 de janeiro deste ano. A perícia indicou que a vítima recebeu cerca de 18 golpes de faca enquanto já estava desacordada. Ao ser encontrado, seu rosto estava coberto por um pano.
As investigações revelaram que o acusado conhecia Sikkema e seu marido, que também é cubano. No ano passado, o casal chegou a se encontrar com Prevez entre os meses de julho e agosto.
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