As mães de volta ao Ministério da Saúde
O perfil oficial do Ministério da Saúde, após a publicação da reportagem de O Antagonista sobre a polêmica de tratar mulheres tiveram filhos como “pessoa que pariu”, realizou postagem que voltava a tratar mães como mães. A postagem também usa a hashtag #SaudeDaMulher.
O perfil oficial do Ministério da Saúde, após a publicação da reportagem de O Antagonista sobre a polêmica de tratar mulheres tiveram filhos como “pessoa que pariu”, realizou postagem que voltava a tratar mães como mães. A postagem também usa a hashtag #SaudeDaMulher.
A matéria gerou a publicação de uma nota de repúdio de uma associação de mulheres, a MATRIA, que luta pelos direitos femininos e contra a apropriação dos direitos das mulheres por “demandas masculinas” de um “suposto progressismo”. Leia aqui.
Segundo a psicanalista Celina Lazzari, diretora da MATRIA, o recuo foi “uma vitória das mulheres”. Ela reafirma que “a associação continuará buscando bloquear o avanço de pautas ideológicas radicais contra o direito legítimo das mulheres de serem respeitadas em suas características únicas.”
Para os adeptos da visão radical ideológica da cultura “woke”, mulheres biológicas transsexuais, que se identificam como homens, devem ser tratadas como homens, portanto a mera pressuposição de que apenas mulheres possam ser mães seria uma “transfobia”.
Ao assumir este discurso em textos oficiais, o governo federal levantou dúvidas sobre como segue o princípio da impessoalidade na administração pública. O Artigo 37 da Constituição Federal diz que a administração pública direta e indireta deve seguir seguintes princípios: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
A postagem do Ministério da Saúde publicada no X nesta quinta, 18, diz:
“Do início ao fim da gestação, após o nascimento e durante os primeiros meses da criança, a assistência à mãe e ao bebê é integral e prioridade no SUS.
#Gestante #SaudeDaMulher #Gestação”
Seguindo o fio, há também uma foto de uma mulher biológica grávida.
Do início ao fim da gestação, após o nascimento e durante os primeiros meses da criança, a assistência à mãe e ao bebê é integral e prioridade no SUS. #Gestante #SaudeDaMulher #Gestação pic.twitter.com/UORIFoBWuW
— Ministério da Saúde 🩵 (@minsaude) January 18, 2024
Associação de mulheres repudia “pessoa que pariu” do Ministério da Saúde
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