As contas na Suíça do diretor da Braskem
Segundo o Ministério Público Federal, foram dois os objetos que fizeram o MPF e a Polícia Federal deflagrarem a 62ª operação da Lava Jato, hoje, chamada de Carbonara Chimica...
Segundo o Ministério Público Federal, foram dois os objetos que fizeram o MPF e a Polícia Federal deflagrarem a 62ª operação da Lava Jato, hoje, chamada de Carbonara Chimica.
O primeiro, como noticiamos, foi o pagamento de propina de diretores da Odebrecht e da Braskem a ex-ministro do governo petista para a edição de medidas provisórias.
O segundo, de acordo com o procurador da República Antônio Carlos Welter, foi o pagamento de “valores muito altos” a um advogado que não teria prestado serviços à Braskem, o que suscitou dúvidas e foi investigado pela Lava Jato.
“O segundo fato que é objeto da operação de hoje diz respeito aos pagamentos feitos pela Braskem a um advogado, em tese a um advogado, e uma parte substancial deles foi desviada para um outro diretor da Braskem, no caso, o senhor Maurício Ferro. Esse advogado foi contratado para resolver a questão tributária do IPI. Nós temos elementos de que ele não prestou nenhum serviço, mas, mesmo assim, recebeu valores muito altos. E esse valores, pelo menos uma parte substancial dele, acabaram sendo encaminhados em contas obtidas na Suíça pelo diretor Maurício Ferro, da Braskem.”
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