Arthur Lira manda, o governo obedece
A aprovação da MP que abre caminho para a privatização da Eletrobras na semana passada contou com alguns jabutis incluídos pelo Centrão. Um deles, do relator Elmar Nascimento, prevê a obrigatoriedade de contratação de termelétricas movidas a gás natural...
A aprovação da MP que abre caminho para a privatização da Eletrobras na semana passada contou com alguns jabutis incluídos pelo Centrão.
Um deles, do relator Elmar Nascimento, prevê a obrigatoriedade de contratação de termelétricas movidas a gás natural, de custo altíssimo e viabilidade controversa. A medida era criticada por líderes do governo há alguns meses.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, no entanto, precisava retribuir um favor a Elmar Nascimento. O governo teve então que engolir as mudanças no texto, destaca a Crusoé. É o tomá lá dá cá 4.0 de Jair Bolsonaro.
“Considerando-se credor de Jair Bolsonaro, Lira passou a atuar junto ao Planalto para virar o jogo em favor da emenda. Crusoé apurou que Lira precisava quitar uma dívida política da campanha à presidência da Câmara com o autor do jabuti das termelétricas, Elmar Nascimento – e, logicamente, como ele foi o candidato do Planalto ao comando da casa, o líder do Centrão entendeu que essa era uma dívida que o governo também tinha de ajudá-lo a saldar.”
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