“Arte não pode ser comício”
Em entrevista a Fabio Leite, na Crusoé, o ator Carlos Vereza elogia a escolha da amiga Regina Duarte para a Secretaria Especial da Cultura, diz que a esquerda usa a arte como palanque e vê exagero naqueles que rotulam o governo de Jair Bolsonaro como autoritário...
Em entrevista a Fabio Leite, na Crusoé, o ator Carlos Vereza elogia a escolha da amiga Regina Duarte para a Secretaria Especial da Cultura, diz que a esquerda usa a arte como palanque e vê exagero naqueles que rotulam o governo de Jair Bolsonaro como autoritário.
“Esse é o temperamento dele [Bolsonaro]. Acho até que ele deveria usar mais o porta-voz. Porque, quando é provocado, ele responde imediatamente. Isso serve de gancho para certa mídia enfatizar o temperamento dele e deixar de falar das estradas asfaltadas, das carteiras de trabalho assinadas. Ele embarca em todas. Fazer o quê? Pelo menos ele não fala ‘mulher de grelo duro’, fala o português correto. Agora, me diga qual livro que está censurado? Qual filme, peça, exposição que está censurado? Não tem nada. Teria que ter esses dados para concordar que seria um governo fascista e autoritário. Inclusive, tem colegas que colocam críticas ao governo, ao presidente, no meio de suas peças. Eu penso sempre em quem é que vai empregar as pessoas, levar água tratada e esgoto à casa das pessoas. Eu não sou egoísta. Eu não quero montar Rimbaud e foda-se o resto.”
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