O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que, em um ano, de janeiro a novembro de 2021, abriu 25 apurações preliminares para avaliar a conduta do presidente Jair Bolsonaro.

“Ao menos 412 representações criminais, sendo tratadas com priorização da adoção de diligências preliminares antes de chegar-se ao arquivamento ou ao pedido de instauração de inquérito. No ano de 2020, esse quantitativo alcançou número superior a mil representações criminais. Em desfavor do Presidente da República, apenas nos últimos 12 meses, foram instauradas 25 notícias de fato”, disse Aras.

A manifestação se deu em ação apresentada por deputados federais do PT contra o  fato do presidente ter utilizado a TV Brasil, emissora pública, para transmitir a live em que destilou uma série de fake news sobre o sistema eleitoral brasileiro.

Em novembro, a ministra Cármen Lúcia havia cobrado que a PGR informasse informe os desdobramentos da apuração que avalia se a conduta do presidente nos ataques ao sistema eletrônico de votação configura crime.