Augusto Aras disse à CCJ do Senado nesta terça (24) ter um compromisso com os senadores de cumprir sua função de PGR “com parcimônia” e tratar políticos “com dignidade”.

“Realizamos, ainda, 35 operações nesses 23 meses, sem vazamento seletivos ou espetáculos midiáticos”, disse, na sabatina para um segundo mandato à frente da PGR.

“Talvez, se nós tivéssemos a cada duas grandes operações por mês (sic), divulgado, feito o vazamento seletivo das operações dos investigados, talvez eu estivesse numa posição de muito elogio, como quem distribuiu flechadas para todo o Brasil, criminalizando a política”, acrescentou Aras, em referência a Rodrigo Janot.

“Mas assim não o fiz, porque me comprometi com Vossas Excelências de cumprir a minha função constitucional, com parcimônia, sem escândalo, sem estrépito, mas com a dignidade que cada político merece como representante da população, do povo brasileiro”.