Em busca de recondução, Aras volta a atacar Lava Jato: “Não se revelou sustentável”
Em busca de mais um mandato na PGR, Augusto Aras usou boa parte de seu tempo na CCJ do Senado para atacar a Lava Jato e defender a classe política. "No enfrentamento à criminalidade, o modelo de forças-tarefas apresentava uma série de deficiências", disse...
Em busca de mais um mandato na PGR, Augusto Aras usou boa parte de seu tempo na CCJ do Senado para atacar a Lava Jato e defender a classe política. “No enfrentamento à criminalidade, o modelo de forças-tarefas apresentava uma série de deficiências”, disse.
O PGR fez questão de enumerá-las: “Passando pela falta de regulamentação, ausência de critérios objetivos – não só para o estabelecimento, mas também para destinação de valores resultantes de acordos de colaboração premiada e pagamento de multas. Além de altos custos com diárias, passagens, segurança e escolta de membros. O modelo não se revelou sustentável do ponto de vista administrativo, orçamentário ou mesmo finalístico, uma vez que se verificava a inobservância do princípio do promotor natural, ao submeter membros aos seus pares, com quebra da independência funcional”.
Aras também se vangloriou de “colocar o MP em seu devido lugar”.
“Cumprir a Constituição é compreender a separação dos Poderes, é poder saber que o dever de fiscalizar condutas ilícitas não dá aos membros do Ministério Público nenhum poder inerente aos poderes constituídos, harmônicos e independentes entre si.”
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