Crusoé: arapongas em festa
A nova edição da Crusoé mostra que os órgãos de inteligência do governo Jair Bolsonaro têm feito investimentos recordes em tecnologia de ponta, o que inclui satélites de vigilância e softwares invasivos. Sistema de monitoramento de informações também foi ampliado e passou a incluir Denatran, Anatel e até o Ministério da Educação...
A nova edição da Crusoé mostra que os órgãos de inteligência do governo Jair Bolsonaro têm feito investimentos recordes em tecnologia de ponta, o que inclui satélites de vigilância e softwares invasivos. Sistema de monitoramento de informações também foi ampliado e passou a incluir Denatran, Anatel e até o Ministério da Educação.
“Na onda do desejo do presidente por mais informações sensíveis, o setor foi significativamente incrementado, tanto do ponto de vista operacional como financeiro.”
Desde a posse de Bolsonaro, 11 órgãos públicos foram incluídos no Sisbin, o sistema criado juntamente com a Abin, há 21 anos, para compartilhamento de dados de inteligência. “Entre os órgãos que passaram a integrá-lo estão a Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, o Departamento Nacional de Trânsito, o Denatran, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o ICMBio, o Ministério da Educação, e a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça.”
No ano passado, a Abin desembolsou 112,5 milhões de reais nas chamadas “ações de inteligência” – uma alta de 32% em relação à soma empenhada em 2019, em valores corrigidos pela inflação. O Ministério da Defesa também registrou empenhos de 10,4 milhões de reais em “ações de caráter sigiloso” – o maior gasto com esse tipo específico de despesa desde 2014.
“Os gastos do serviço secreto militar extrapolam as despesas sigilosas. Apenas em 2020, o Centro de Inteligência do Exército empenhou 26,6 milhões de reais. Já o da Marinha assinou despesas na ordem de 2,5 milhões de reais. Já a Polícia Federal investiu 49 milhões de reais na contratação de serviços da empresa americana Planet Labs, para ter acesso a imagens de satélites pelo período de um ano.”
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