Aposta do PL para liderar Minoria na Câmara, De Toni intensifica defesa da anistia
A deputada Caroline de Toni (PL-SC), cotada para assumir a liderança da Minoria na Câmara dos Deputados, mantém a defesa da anistia aos presos do 8 de janeiro. Aliada do bolsonarismo na Casa, De Toni monitora os sinais de apoio de nomes como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o líder do Republicanos,...
A deputada Caroline de Toni (PL-SC), cotada para assumir a liderança da Minoria na Câmara dos Deputados, mantém a defesa da anistia aos presos do 8 de janeiro. Aliada do bolsonarismo na Casa, De Toni monitora os sinais de apoio de nomes como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), favorito na sucessão do alagoano, sobre o tema.
Apesar de outros deputados almejarem o cargo, o PL aposta em De Toni para a liderança da Minoria, devido ao poder de articulação que ela demonstrou ao comandar a Comissão de Constituição e Justiça.
A anistia, que segue sendo pauta de prioridade para o partido, só não foi votada no colegiado, no ano passado, após intervenção da base governista sobre Lira, que prometeu instalar uma comissão especial sobre o tema. Na comissão, a oposição assegurava ter votos para avançar com a proposta.
“Conseguimos ressuscitar o tema na CCJ, a esquerda fez de tudo para atrapalhar“, disse a deputada a O Antagonista.
“Preço altíssimo”
Para a catarinense, as penas aplicadas aos presos do 8 de janeiero precisam de correção.
“Já passou da hora de encararmos a anistia. Lula e sua turma não vão nos parar ou nos calar e, sobretudo, não conseguirão calar o povo. As injustiças precisam ser corrigidas e o preço altíssimo que os condenados estão pagando, com penas que muitas vezes superam as aplicadas a crimes hediondos, precisam acabar”, completou a parlamentar.
Opinião pública
Segundo De Toni, a prova de que o governo Lula está enfraquecido perante a opinião pública foi o ato para rememorar o dia em que prédios da Esplanado foram depredados por manifestantes.
“O evento fracassado de Lula, com meia dúzia de gato pingado, só reforça que a opinião pública não está com ele. O clamor dos brasileiros é uníssono de que a justiça, a verdadeira justiça, precisa ser feita. Já são dois anos, de um triste legado de injustiças que comprometem o estado de direito no Brasil“, disse a parlamentar.
E acrescentou:
“A justiça desproporcional é a vingança. Em seu evento pífio, Lula disse defender a democracia. Qual seria essa democracia? A de Cuba, Nicarágua e Venezuela? Cujos países são governados por aliados de Lula? Lula disse que ninguém foi preso injustamente. Mas como explicamos que uma estátua riscada ocasionou em uma pena de 17 anos? Como explicamos ao Brasil que criminosos tiveram indulto natalino e as mães de filhos pequenos não tiveram?“.
A resistência que De Toni enfrentou durante a indicação e a execução do mandato na CCJ não deve se repetir, já que para exercer o posto, ele precisará, apenas, da adesão de parlamentares de oposição.
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