Lauro Jardim noticia que Lucas Furtado, subprocurador-geral do MP junto ao TCU, entrou com uma representação para que o tribunal avalie os gastos feitos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) com uma área VIP exclusiva para os seus ministros no aeroporto de Brasília.

Furtado destaca em sua representação que há “indícios de ausência de motivação e ausência de previsão legal para essas despesas”.

A sala VIP para os ministros do STJ, como O Antagonista noticiou na semana passada, existe desde 2014. O tribunal não respondeu nossos questionamentos sobre quanto é gasto por mês com esse espaço. Também mostramos nos últimos dias que ministros de tribunais superiores contam com assessores que carregam suas malas em áreas de embarque e desembarque. Leia aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

“Questiono-me se a disposição de recursos públicos para a destinação de sala VIP a seleto grupo de ministros do STJ, bem como a disposição de empregados para carregar as malas das autoridades, não seriam exemplos de resquícios de patrimonialismo em nosso país”, diz Furtado.