Após fechar com PSDB, presidente do Cidadania não acredita em federação mais ampla
O presidente do Cidadania, Roberto Freire (foto), disse a O Antagonista nesta segunda-feira (21) não acreditar em possível federação envolvendo PSDB, MDB e União Brasil. "Isso não está sendo muito pensado. São grandes partidos, que teriam enormes dificuldades [para organizar essas alianças] nos estados. O que há é a busca de um pacto para candidatura única à Presidência da República...
O presidente do Cidadania, Roberto Freire (foto), disse a O Antagonista nesta segunda-feira (21) não acreditar em possível federação envolvendo PSDB, MDB e União Brasil.
“Isso não está sendo muito pensado. São grandes partidos, que teriam enormes dificuldades [para organizar essas alianças] nos estados. O que há é a busca de um pacto para candidatura única à Presidência da República.“
No último sábado, como noticiamos e era previsto, o diretório nacional do Cidadania decidiu pela federação com o PSDB, em detrimento de PDT e Podemos. Freire considerou a escolha “previsível e natural”.
“Foi um passo importante para o Cidadania. Parece-me que a opção pelo PSDB responde à história do partido de participar de governos conjuntamente [com o PSDB], de formar coligações [com o PSDB] em várias eleições nos principais estados. Justamente em função de uma certa identidade do programa social democrata de ambos os partidos.”
Freire também disse que é uma “bobagem” imaginar que o Cidadania possa ser engolido pelos tucanos.
“Isso é uma bobagem, porque federação não se trata de fusão e incorporação, se trata de fazer aliança política com obrigações, resguardando a autonomia das siglas.”
Sobre as dissidências — como a do governador da Paraíba –, ele considera algo normal.
“Quando você toma uma decisão crucial, você gera dissidência. Não se pode parar no meio do caminho, porque pode ter alguma dissidência. Não é agradável, mas é algo normal e necessário.”
O dirigente partidário também afirmou que “ainda falta tempo para e eleição” e “pesquisa não ganha eleição”. Segundo ele, há chances de a chamada Terceira Via se concretizar.
“Vamos continuar conversando. Tanta coisa vai acontecer até outubro. Não adianta pensar que está decidido.”
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