PSDB afirma que cadeirada de Datena foi reação a “terrorismo psíquico”
Direção do partido declarou que apresentador teve "uma reação humana a atitudes baixas, vis e desqualificadas moralmente"
A executiva nacional do PSDB criticou a cadeirada do candidato do partido, José Luiz Datena, no influenciador digital Pablo Marçal (PRTB) durante o debate da TV Cultura, realizado no último domingo.
Apesar disso, o presidente da Executiva Nacional, Marconi Perillo, e o presidente do ITV (Instituto Teotônio Vilela), Aécio Neves, afirmaram que o apresentador foi vítima do que eles chamaram de “terrorismo psíquico”.
“Diante do cenário imposto, temos convicção de que José Luiz Datena é o candidato certo para defender os ideais do PSDB e um legado que passa pelas excelentes gestões tucanas na cidade. E ele vem cumprindo um excelente papel, o de ajudar a livrar São Paulo do extremismo populista, das mentiras e da política do ódio”, disseram os dirigentes, em nota oficial.
“O PSDB não defende, recomenda ou estimula a violência. Praticar a boa política é também combater a violência em todos os seus aspectos, inclusive mentiras, agressões físicas ou verbais e violência moral. A agressão de Datena durante um debate televisivo foi reprovável, como ele mesmo reconheceu, porém veio na medida da violência a que vinham sendo submetidos São Paulo e o Brasil”, declararam.
“Com seu ato, uma reação humana a atitudes baixas, vis e desqualificadas moralmente, Datena trouxe à luz o terrorismo psíquico que vinha sendo praticado durante a campanha. Quem o acompanha diariamente na TV sabe que Datena, à sua maneira, defende a todo custo a população de bem e só sai do sério com bandidos”, afirmaram.
Leia na íntegra a nota oficial da executiva nacional do PSDB sobre a cadeirada:
Precisamos combater o ódio e a violência na política
Costumamos dizer que o PSDB faz política pensando na próxima geração, não na próxima eleição.
O partido cometeu erros recentes, seja na equivocada condução das questões partidárias em São Paulo que afastaram quadros importantes da nossa legenda seja, especialmente, ao impedir o lançamento de uma candidatura presidencial contra a vontade dos atuais dirigentes partidários que a defendiam. Mesmo assim, jamais nos afastamos do nosso ideal e da razão de existir dos tucanos, que sempre foi trabalhar por um futuro melhor para a sociedade, e não para o partido ou para os seus quadros.
É claro que queremos colher frutos eleitorais. Queremos ganhar eleições para implementar as melhores políticas públicas que ajudem a melhorar a qualidade de vida das pessoas. Lutamos para que o PSDB seja um partido relevante em todas as esferas da vida política brasileira para seguirmos defendendo os princípios programáticos que nos fundaram e seguimos defendendo ferrenhamente, como a democracia, as liberdades individuais, a redução de desigualdades, a inclusão, a modernização da atividade econômica, a produtividade, a inovação e a tecnologia. Seguimos e seguiremos combatendo o radicalismo populista, os extremos da política, e fazendo oposição ao lulo-petismo que deixa o Brasil à deriva.
Já fomos governo no país, fizemos o Plano Real e inúmeras políticas públicas reconhecidas e valorizadas pelos brasileiros no governo federal e nos 18 Estados que já governamos, alguns diversas vezes. Temos uma nova e talentosa geração de tucanos que seguem fazendo a boa política e levando adiante os ideais da social democracia e o legado de FHC, Montoro, Covas, Jereissati e tantos outros.
Estamos nos reconstruindo, e esta campanha eleitoral mostra que temos feito um bom trabalho ao defender nossos valores.
Em São Paulo não é diferente. Diante do cenário imposto, temos convicção de que José Luiz Datena é o candidato certo para defender os ideais do PSDB e um legado que passa pelas excelentes gestões tucanas na cidade. E ele vem cumprindo um excelente papel, o de ajudar a livrar São Paulo do extremismo populista, das mentiras e da política do ódio.
O PSDB não defende, recomenda ou estimula a violência. Praticar a boa política é também combater a violência em todos os seus aspectos, inclusive mentiras, agressões físicas ou verbais e violência moral. A agressão de Datena durante um debate televisivo foi reprovável, como ele mesmo reconheceu, porém veio na medida da violência a que vinham sendo submetidos São Paulo e o Brasil.
Com seu ato, uma reação humana a atitudes baixas, vis e desqualificadas moralmente, Datena trouxe à luz o terrorismo psíquico que vinha sendo praticado durante a campanha. Quem o acompanha diariamente na TV sabe que Datena, à sua maneira, defende a todo custo a população de bem e só sai do sério com bandidos.
O PSDB segue defendendo a democracia e a boa política, contra os extremos, a favor do Brasil e dos brasileiros. São valores inegociáveis. Jamais abriremos mão de combater a política feita com ódio. O Brasil merece e precisa disso, não pela próxima eleição, mas pela próxima geração!
Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB
Aécio Neves, deputado federal, presidente do ITV (Instituto Teotônio Vilela)
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