Apoiadores de Bolsonaro fazem ato em Brasília após operação da PF
Batizado de “Caminhada pela Liberdade, pela Democracia e pela Verdade”, ato foi convocado por parlamentares aliados do ex-presidente
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizaram na manhã deste domingo, 20, uma caminhada em Brasília em apoio ao ex-mandatário, alvo de nova operação da Polícia Federal na última sexta-feira.
Batizado de “Caminhada pela Liberdade, pela Democracia e pela Verdade”, o ato foi convocado nas redes sociais por parlamentares aliados de Bolsonaro, como a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF). A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (Progressistas), também participou.
A concentração começou por volta das 9h em frente ao Banco Central, com os manifestantes vestidos de verde e amarelo. Às 10h, o grupo seguiu em direção ao Eixão Sul.
“Não é possível que os deputados fiquem de férias. Queremos o fim do recesso”, afirmou Bia Kicis em discurso durante o ato.
Bolsonaro não participou por estar proibido judicialmente de sair de casa nos fins de semana. Ele também está impedido de manter contato com o filho Eduardo Bolsonaro, deputado federal que atualmente está nos Estados Unidos. Mesmo à distância, o parlamentar publicou vídeos da manifestação em suas redes sociais.
Além de Brasília, protestos em apoio ao ex-presidente foram organizados em outras cidades.
No Espírito Santo, o senador Magno Malta (PL-ES) convocou uma carreata em Vila Velha, marcada para o meio-dia, em protesto contra o que chamou de “injustiça brutal” e a transformação de Bolsonaro em um “preso político”. Em Belo Horizonte, um grupo de apoiadores anunciou manifestação na Praça da Liberdade.
Bolsonaro é alvo de operação
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi alvo de operação da Polícia Federal na última sexta-feira, quando ele passou a usar tornozeleira eletrônica.
As medidas restritivas foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão ocorre uma semana após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros — medida que foi usada por ele e por aliados da família Bolsonaro como forma de pressionar contra a ação penal sobre a tentativa de golpe, na qual o ex-presidente é réu.
No despacho, Moraes afirma que declarações de Bolsonaro e a atuação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos representam atentados à soberania nacional.
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Comentários (5)
Pedro Boer
20.07.2025 19:38Todos ainda são livres para espernear pois todos já sabem muito bem qual é a "moraes" da história. rs
Andre Luis Dos Santos
20.07.2025 15:33Bando de OTARIOS, RETARDADOS!!
Um_velho_na_janela
20.07.2025 14:52Fábio B, elucidativo e oportuno seu comentário, especialmente para quem tem QI acima da faixa simiesca de 83 e deseja um futuro próspero e pacifico.
Fabio B
20.07.2025 14:03As manifestações que realmente produziram efeitos foram as da época do impeachment da Dilma. Naquele período, não se tratava de defender político A ou B, mas de pautas bem concretas e objetivas: pressionar deputados e senadores a votarem pelo impeachment. Ainda naquela época até havia os doidinhos pedindo "golpe militar", mas eles eram isolados, eram a minoria e ficavam num cantinho para não atrapalhar a manifestação real. Hoje, o cenário é o oposto. As manifestações atuais são dominadas por esses doidinhos, com suas pautas genéricas, confusas e sem propósito claro, além de demonstrar devoção e amor ao “mito”. Quando o Bolsonaro se beneficiou da insatisfação popular em 2018 e assumiu o protagonismo, passou então a convocar atos que nunca tiveram uma pauta clara. Eram manifestações politiqueiras e mesquinhas, baseadas apenas na idolatria de seus eleitores. Com isso, apesar de ainda reunirem muita gente, essas manifestações foram perdendo a força real. Deixaram de representar o Brasil nas ruas, passaram a ser um nicho bem específico do eleitorado bolsonarista. Hoje, quem convoca novos protestos continua sem apresentar pautas objetivas. E essa turma daí dá a mínima pra liberdade de expressão ou mesmo libertar Bolsonaro (muito pelo contrário), eles querem de verdade é o eleitorado dele. E esses abutres não querem nem esperar esfriar o cadáver para roubar as botas e tudo mais desse defunto desgraçado.
Fabio B
20.07.2025 13:42Patético... Independente da quantidade de otários... E sempre convocado e organizado por oportunistas vagabundos para farmar engajamento em cima, mas assim como as anteriores, essa micareta não produzirá efeito prático algum.