Apesar de alguns elogios, deputados esperavam discurso mais contundente de Rodrigo Maia
Apesar do manifesto elogioso de Marcelo Ramos e outras mensagens amistosas já divulgadas, deputados esperavam que Rodrigo Maia fizesse um discurso mais contundente diante do atual momento político...
Apesar do manifesto elogioso de Marcelo Ramos e outras mensagens amistosas já divulgadas, deputados esperavam que Rodrigo Maia fizesse um discurso mais contundente diante do atual momento político.
“O Congresso sempre pregou o diálogo. Mas o diálogo sugere o debate, para que as nossas diferenças sejam ajustadas a favor da nação brasileira”, disse a O Antagonista o deputado Toninho Wandscheer (Pros).
O deputado Júlio Delgado (PSB) também avaliou que faltou o presidente da Câmara marcar posição: “Tirando a parte em que ele fala das vítimas da Covid-19 e dos profissionais de saúde, achei que o discurso foi contemporizador e relativizou a escalada autoritária que estamos vendo”.
Em reservado, um senador que preside comissão afirmou que Rodrigo Maia perdeu a oportunidade de dizer o mesmo, ou seja, “pregar a pacificação”, mas “com mais molho e pimenta”.
“Já que foi um discurso tão pensado no fim de semana, faltou recheio. Pela gravidade do momento atual, ele perdeu a oportunidade de ter o discurso registrado como um dos grandes nos anais da Casa e citado, no futuro, pela história.”
Nessa mesma linha, um ex-deputado federal que continua acompanhando a cena política em Brasília enviou a seguinte mensagem ao site — com ironia, claro: “Rodrigo Maia pastor?”.
No Twitter, o deputado Fábio Trad (PSD) defendeu que o discurso de Rodrigo Maia seja “lido, ouvido e seguido” por Jair Bolsonaro.
“Ele, o presidente, é o destinatário maior da mensagem contida no discurso. Afinal, quem está provocando crises, cizânias e instabilidades frequentes no país? O Judiciário é que não.”
O presidente da Câmara pediu a “pacificação dos espíritos”, como noticiamos mais cedo: veja aqui.
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