Aos inimigos, a lei
Eduardo e Flávio Bolsonaro prestigiam hoje o governador do Amazonas, Wilson Lima, que levou os filhos do presidente da República às obras de expansão do Centro de Convenções Vasco Vasques, em Manaus. Assim como Wilson Witzel, Wilson Lima é investigado por fraudes em compras emergenciais para enfrentamento da pandemia de Covid-19. Mas o governador amazonense tem tido tratamento diferente por parte da subprocuradora Lindôra Araújo...
Eduardo e Flávio Bolsonaro prestigiam hoje o governador do Amazonas, Wilson Lima, que levou os filhos do presidente da República às obras de expansão do Centro de Convenções Vasco Vasques, em Manaus.
Assim como Wilson Witzel, Wilson Lima é investigado por fraudes em compras emergenciais para enfrentamento da pandemia de Covid-19. Mas o governador amazonense tem tido tratamento diferente por parte da subprocuradora Lindôra Araújo – responsável pelas investigações do Covidão no STJ.
Enquanto Witzel foi afastado do cargo e teve a prisão solicitada por Lindôra – mas negada pelo ministro Benedito Gonçalves -, Lima foi poupado. A subprocuradora negou pedido de prisão feito pela PF, no que foi seguida pelo ministro-relator Francisco Falcão.
O afastamento do cargo nem foi cogitado. Os dois governadores são do PSC.
Curioso é que, na petição que deflagrou a operação no Amazonas, Lindôra escreveu que “os fatos ilícitos investigados têm sido praticados sob o comando e orientação do governador do estado do Amazonas, o qual detém o domínio completo e final não apenas dos atos relativos à aquisição de respiradores para enfrentamento da pandemia, mas também de todas as demais ações governamentais relacionadas à questão, no bojo das quais atos ilícitos têm sido praticados”.
Pelo visto, pau que dá em Witzel não dá em Wilson.
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