Ao não soltarem Lula, ‘delegados agiram com sangue frio e bom senso’
Edvandir Felix de Paiva, presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), disse a O Antagonista que seus colegas que estavam de plantão no último domingo na Superintendência de Curitiba agiram corretamente ao aguardar uma decisão final sobre a soltura ou não de Lula...
Edvandir Felix de Paiva, presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), disse a O Antagonista que seus colegas que estavam de plantão no último domingo na Superintendência de Curitiba agiram corretamente ao aguardar uma decisão final sobre a soltura ou não de Lula.
“Os delegados agiram com muito sangue frio e bom senso: duas coisas essenciais para tudo na vida.”
Paiva lembrou que, em determinado momento do dia, havia duas decisões antagônicas — uma para soltar e outra para não soltar o presidiário — e que, portanto, “obedecer uma seria desobedecer a outra”.
“A atitude correta era aguardar a decisão do presidente do TRF-4 ou de algum membro de tribunal superior, como foi feito.”
Ele também comentou o grito, por telefone, do desembargador Rogério Favreto com um de seus colegas:
“Quando um desembargador chega a esse ponto, de gritar para que sua decisão seja cumprida, é porque essa decisão não tem essa legitimidade toda. Havia algo errado.”
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