Ao assumir Senado, Alcolmbre chora, fala em “Casa de iguais” e agradece a Pacheco
O presidente da Casa disse que “continua igual”: “Não volto maior, nem menor do que ninguém”

Em seu discurso de agradecimento, o novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), agradeceu ao seu novo ‘irmão’ o ex-presidente da Casa Rodrigo Pacheco, que atuou de forma decisiva para a vitória expressiva do parlamentar amapaense.
Como mostramos, ele foi eleito presidente do Senado com 73 votos.
Alcolumbre declarou também que o Senado será uma “Casa de iguais”, dando um indicativo de que ele pretende contemplar tanto aliados do presidente Lula quanto correligionários do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Reafirmo meu compromisso inabalável com a democracia. E de liderar com respeito e equilíbrio, sempre com diálogo, ouvindo e buscando consensos para enfrentar os desafios do País”, disse Alcolumbre.
“Nessa presidência, seremos uma Casa de iguais. Independentemente de sua ideológica ou de sua política. E o Senado só se mantém grande pela soma das forças, senadoras e senadores, cada um aqui, legitimado pelos votos de milhares ou milhões de brasileiros. Vamos trabalhar pelo Brasil”, acrescentou ele.
“Tenham certeza de que eu continuo igual. Vou presidir o senado, mas sou igual. Não volto maior, nem menor do que ninguém. Não estou, definitivamente, em busca de protagonismo. Não é isso que me move estar aqui”, reafirmou Alcolumbre.
“Peço o apoio de todas e todos, para que possamos, juntos, guiar o Senado e o Congresso com altivez, equilíbrio e independência, sempre em favor do Brasil. O Brasil clama por pacificação, por um ambiente de respeito e cordialidade, onde as diferenças sejam vistas como oportunidades de crescimento”, pontuou ele.
“Nosso compromisso enquanto instituição, o sentido de nossos mandatos, é buscar atender aos anseios do cidadão, daquele que está fora deste plenário, observando os políticos de um modo geral e tentando enxergar quando uma política pública vai impactar positivamente a sua vida”, prosseguiu.
“Agradeço muito especialmente a um irmão que a vida me deu: ao [ex] presidente Rodrigo Pacheco. Com seu notável trabalho à frente desta casa quando nos guiou com muito equilíbrio e com muita sabedoria. Sua liderança nos fortaleceu e nos preparou para os desafios que temos pela frente”, reafirmou.
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