Anvisa descarta liberar vacina russa com base em aprovações no exterior
Em manifestação enviada ao STF, a Anvisa se mostrou contrária a um pedido do governo da Bahia para liberar a Sputnik V no Brasil com base no uso emergencial em outros países...
Em manifestação enviada ao STF, a Anvisa se mostrou contrária a um pedido do governo da Bahia para liberar a Sputnik V no Brasil com base no uso emergencial em outros países.
A agência disse que a União Química, que pretende produzir a vacina russa no Brasil, nem sequer apresentou toda a documentação para a realização de testes com voluntários no país.
No ano passado, foi aprovada lei que permite o uso excepcional no Brasil de vacinas aprovadas definitivamente na China, Europa, Japão e Estados Unidos.
A vacina da Rússia é usada de forma emergencial em países como Argentina, Hungria, Belarus, Emirados Árabes Unidos, Paquistão, Venezuela e Paraguai.
“Quanto à autorização para uso emergencial, em caráter experimental, tendo em vista a insuficiência e a incompletude de dados relevantes à análise do pleito, trata-se de solicitação que foi inviabilizada neste momento uma vez que a ANVISA constatou a inadmissibilidade dos documentos apresentados pelo interessado”, disse a agência no ofício enviado ao STF.
Hoje, técnicos da Anvisa se reuniram com representantes da União Química. Segundo a agência, “a empresa indicou que deve começar o envio dos documentos necessários para que a Anvisa avalie o pedido de pesquisa clínica”.
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