Antes ou depois do “banho de sangue”?
O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, disse à Folha que a solução para a crise na Venezuela "é a negociação"."Há um equilíbrio extremamente instável. Há uma oposição com grande apoio popular e existe o chavismo, que tem como protagonista um homem que perdeu o limite, que é o [Nicolás] Maduro. Debaixo disso, há...
O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, disse à Folha que a solução para a crise na Venezuela “é a negociação”.
“Há um equilíbrio extremamente instável. Há uma oposição com grande apoio popular e existe o chavismo, que tem como protagonista um homem que perdeu o limite, que é o [Nicolás] Maduro. Debaixo disso, há uma economia desorganizada, desabastecimento, insegurança. Uma situação que não pode perdurar.
Para Nunes, a negociação deve ser concluída “antes do banho de sangue”.
“Maduro aponta para uma saída revolucionária, de ruptura da ordem democrática, inviável. A tendência é que a democracia prevaleça. Fora isso, há o quê? Guerra civil, a vitória de um e a derrota de outro.”
Apenas duas observações:
1) Só perde algo quem um dia já o teve. Maduro nunca teve limite, logo não “perdeu”.
2) O banho de sangue já está em andamento, ministro. Foram cem mortos em quatro meses de protestos contra Maduro, sem contar as vítimas da criminalidade comum.
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